A luta das mulheres no dia oito de março

 No dia oito de março, dia Internacional da Mulher, 500 Trabalhadoras de diversos movimentos sociais do estado da Bahia participam do 11º Acampamento de Mulheres Trabalhadoras Rurais do estado entre os dias 08 e 11 de março no Parque de Exposição, Salvador-BA.        O acampamento tem como principais objetivos a formação das mulheres sobre diversos temas, entre eles as questões de igualdade de gênero, violência contra mulher, agronegócio, direitos trabalhistas e soberania alimentar.

Durante os quatro dias de mobilização as trabalhadoras contaram com a participação de varias lideranças feministas. Hoje estiveram presente no encontro Antonia Ivoneide da direção nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a secretária Vera Lúcia Barbosa de Políticas Públicas para as Mulheres da Bahia, Isolda Dantas da secretária de Políticas Públicas para Mulheres do MDA (Ministério de Desenvolvimento Agrário) e Elizabete Rocha direção nacional do MST/Ba.

Isolda Dantas, diz que “É necessário uma economia feminista e solidaria que considere o trabalho das mulheres, pois esta deve ser fundamentada em uma política. O trabalho solidário, o trabalho domestico é fundamental na vida humana, e o que as mulheres fazem na produção tem o mesmo valor, tão importante para a soberania alimentar quanto o dos homens”.

Banda Escolar

Som da BAMDHC é uma banda escolar criada desde 11 de setembro de 1994 pela escola Estadual Dom Hélder Câmera em Vermelhos município de Lagoa Grande-PE. Os alunos da banda participam de eventos que acontecem nas cidades e nos municípios vizinhos, como desfile escolar no dia sete de setembro, festas de ano do município, onde acontece uma grande comemoração todos os anos, e entre outros.

A banda escolar usa as redes sociais para divulgar suas apresentações e marcar ensaios, trazendo uma interação deles entre si, e exposição da banda com fotos, vídeos e notícias. Proporcionando interatividade através dessa ferramenta e fazendo com que a banda se expanda e ganhe conhecimento.

A banda trouxe interesse dos educando para maior envolvimento do educando com a música, ligando a cultura musical que nasceu dentro da escola, onde esses jovens hoje têm a oportunidade de levar essa cultura pra fora.

 

Artesanato como fonte de renda

O Programa Chapéu de Palha foi criado pelo governo de Pernambuco em 2009 no sertão pernambucano no vale do são Francisco, como medida de combate aos efeitos do desemprego decorrente da entressafra da fruticultura irrigada, pensando na trabalhadora e trabalhador rural.

Esse programa disponibiliza diversos cursos de artesanato, como artesanato em couro e pele, corte e costura, aplicação de bijuterias, culinária de doces e salgados e entre outros. Essas atividades e capacitações visam ao fortalecimento da cidadania e á geração de emprego e renda.

O programa garante o pagamento de um beneficio que pode chegar a R$ 232,50 durante quatro meses, sendo que o beneficio no será permitido se o aluno tiver acompanhado o curso durante todo o seu período, garantido o aprendizado para que o trabalhador fortaleça sua renda familiar em decorrência desemprego.

Artesanato que se transformou em educação e cultura nos assentamentos, proporcionando e beneficiando famílias de agricultores a aprender uma profissão, e até montar seu próprio negócio.     

 

Da escola para as ruas

No dia dez de janeiro, dez educandos dos cursos superiores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST – saíram pelas ruas do município de Igrapiúna – Bahia mobilizando e conscientizando a sociedade sobre a luta do movimento. Com rostos pintados, gritos de ordem, músicas e a bandeira do MST nas mãos e no peito, os jovens fizeram pequenas peças teatrais, chamada por eles de agitação e propaganda, nos principais pontos da cidade.

Essa mobilização feita pelos educandos aconteceu no instante em que cento e cinquenta famílias assentadas e acampadas da reforma agrária ocuparam a prefeitura da cidade. Enquanto as famílias estavam acampadas na prefeitura os jovens caminhavam pela cidade comunicando aos cidadãos igrapiunenses sobre a pauta de reivindicação do movimento.

Neste ano, a pauta de reivindicação entregue ao prefeito faz referencia aos problemas com a educação. Reivindicando melhoras na infra-estrutura das diversas escolas localizadas nos assentamentos do movimento na região.

A participação dos jovens nesta ocupação mostrou certa preocupação do movimento ao estabelecer um dialogo com sociedade. O uso da cultura popular como a arte organizativa do MST, utilizado na agitação e propaganda, facilitou a comunicação entre o MST e os demais cidadãos.

Cinema da Terra: um espaço para debate nas escolas

Tendo como ponto de partida a necessidade de interação dos pais de educandos com o meio escolar, quinze jovens promoveram o Cinema da Terra no Assentamento Lucas Dantas, localizado em Ituberá – Bahia. Essa iniciativa criou momentos de confraternização e de debate sobre o processo cultural camponês.

O Cinema da Terra é um projeto pensado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST-, para criar momentos de debates políticos dentro das áreas do movimento. Batendo de porta em porta alguns jovens convidaram todos os assentados para assistirem um filme na escola do Assentamento.

A noite do Cinema da Terra se inicia com uma mística pensada pelos próprios jovens dando abertura ao filme “Tapete Vermelho”. Terminando o filme, é aberto um espaço onde as pessoas presentes comentassem e debatessem o tema retratado pelo filme, “Como é visto o camponês nos meios de comunicação?”.

A presença de crianças, pais, mães e jovens fizeram desse momento um espaço rico em discussões. A escola se tornou um espaço de aprendizagem e de participação ativa da comunidade.

Jovens ocupam e lutam por Educação!

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST ocuparam pela primeira vez a secretária de educação na Bahia. A pauta de reivindicação tem como base a construção de novas escolas nas áreas de assentamento e contra o fechamento das escolas que já existem. Houve um diferencial desta mobilização para as demais realizadas pelo movimento em todo o estado, a maioria das pessoas que ocuparam eram jovens.

Além de ocupar, os jovens passam por momentos de formação. A participação em oficinas (teatro, dança, maculelê, capoeira), são formas de resgatar a cultura popular e estabelecer um momento educacional.

Os jovens passaram sete dias acampados na secretária e conseguiram muitas vitórias, como: a construção de escolas do ensino fundamental 1, escolas de ensino médio e reformas nas escolas que já existem. Essas escolas beneficiaram milhares de crianças e adultos que residem nesses assentamentos e em seus arredores.

A inserção da cultura como forma de mobilização e de formação foi um aspecto relevante sendo este, um processo educacional pregada nas escolas do MST.

Estudar, brincar e cantar

O Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra – MST desde de seu surgimento em 1984, tem como bandeira de luta a questão da educação. Porém uma educação diferenciada voltada para realidade de cada criança, ou seja, para o campo.

Os assentamentos da Fazenda Pirituba, interior do estado de São Paulo possui várias experiência na área da produção, educação formal, formação politicas e educação infantil a partir das ciranda infantil. 

Nesse contexto surgiu há 6 anos o Núcleo Che Guevara, é um grupo de 40 crianças que se reúne para brincar, cantar, visitar a comunidade e mensalmente se encontram para fazer outras atividades lúdicas e pedagógicas, assim buscando construir uma identidade própria enquanto crianças sem terra.

As atividades são desenvolvidas no espaço da ciranda infantil da comunidade, local onde as crianças ficam durante a semana para que seus pais possam desenvolver suas atividades na produção. Os educadores/as são da própria comunidade e outros voluntários. 

Elas são sujeitos que constroem e vivem sua história de vida, participam diretamente no processo de luta pela terra. Mas também, são crianças que cantam, brincam, pulam, gritam, choram, brigam como outras. 

 

Um dos objetivos do Núcleo é seguir se qualificando e profissionalizando através da música. A comunidade participa das discussão sobre esse processo aprendizado das crianças. 

No inicio as crianças ensaiavam as músicas infantis do MST e musica Caipira, através da flauta doce e violão. Atualmente as crianças já buscam outros meios como a viola, o saquesofone.

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